Bebês que choram demais: conheça as causas e saiba como agir
O choro é uma das formas de comunicação da criança e se manifesta com maior frequência nos primeiros meses de vida. Identificar porque a criança está chorando, sem que a mesma saiba falar, nem sempre é fácil e gera bastante ansiedade nos pais. O tipo de choro, mais grave ou agudo, com ou sem lágrima, curto ou prolongado, deve ser diferenciado pelos pais e ajuda um pouco a encontrar a causa. Assim, várias situações podem levar o bebê ao choro:
• A sede é uma das causas: embora o leite dispense a ingestão de outros líquidos, como água e chá (cerca de 85% do leite é constituído por água), em certos casos a criança pode chorar por sede. Clique no link azul e leia o artigo complementar: Bebês amamentados no seio devem beber água
• As crianças com menos de 7 semanas de idade também choram de fome. Esse fato ocorre devido à curta duração da mamada ou à insuficiência total ou parcial de alimento (leite). Clique no link azul e leia o artigo complementar: Mitos e Verdades da amamentação
• As cólicas e as dores por outras causas também costumam provocar choro. Leia também: Causas das cólicas em recém-nascidos
Várias outras circunstâncias levam o bebê ao choro:
• Excesso de agasalho e fralda molhada provocam desconforto.
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• Coceira, geralmente ligada a problemas de pele;
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• O banho, independente do controle da temperatura da água;
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• Ruídos súbitos ou estímulos luminosos bruscos;
• Limitação de movimentos: deve-se deixá-lo o mais livre possível;
• Necessidade de sucção: perda da chupeta;
• Medo de separar-se da mãe ou pai;
• Cansaço;
• Temperamento, pois há crianças que constitucionalmente são mais agitadas, e por isso choram com mais frequência e por tempo maior.
À medida que o bebê cresce, aumenta seu poder de comunicação com o mundo e as lágrimas vão sendo substituídas por manifestações mais claras de seu desejo. Enquanto isso, diante do choro, convém manter a neutralidade emocional e o ambiente tranquilo até que a criança se acalme. Há inúmeras causas de dor na criança, sendo que as citadas acima não são consideradas problemas patológicos. Diante do aparecimento de outros sintomas e sinais acompanhados de choro, o pediatra deve ser notificado para que oriente o caso de forma segura.
Se todas as possibilidades do choro forem afastadas, e mesmo assim a criança continuar chorando, convém deixá-la quieta sem embalá-la nem mantê-la por muito tempo no colo, tentando acomodá-la, de preferência, de bruços.
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Conteúdo do livro Medicina Mitos e Verdades (Carla Leonel). Capítulo de Pediatria. Médico responsável Dr. Cláudio Schvartsman - Vice-presidente de ensino e pesquisa do Hospital Israelita Albert Einstein e Chefe do Pronto Socorro do Instituto da Criança do HCFMUSP
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