A obesidade nem sempre é efeito de alta ingestão calórica

A obesidade pela alimentação pode ocorrer, basicamente, em duas situações: por aumento da ingestão de alimento ou por um metabolismo diminuído, geneticamente determinado e/ou agravado pelo sedentarismo. Na pessoa com peso estável, por exemplo, a entrada de energia está em equilíbrio com o gasto de energia (metabolismo), ou seja, o valor de calorias nos alimentos equivale ao número de calorias gastas (clique no link azul para entender como funciona o seu metabolismo).
Sabe-se também que, com frequência, indivíduos obesos têm maior facilidade de fazer gordura com o mesmo excesso calórico que indivíduos magros. Portanto, nem sempre a obesidade é causada por uma alta ingestão calórica. Alguns outros fatores podem contribuir para a obesidade no decorrer da vida de uma pessoa:
1. Distúrbios endocrinológicos como, por exemplo:
• Hipotireoidismo: falta de hormônios da tireóide;
• Síndrome de Cushing: excesso de cortisol, hormônio produzido pela glândula suprarrenal;
• Insulinoma: tumor do pâncreas, órgão produtor de insulina;
• Síndrome hipotalâmica: decorrente de qualquer tipo de lesão da região do cérebro responsável pelo controle do apetite - o hipotálamo;
• Síndrome dos ovários policísticos.
2. Alguns tipos de antidepressivos e psicotrópicos ;
3. Alguns medicamentos usadas para tratamento de alergia ;
4. Corticosteróides: a famosa cortisona;
5. Excesso na administração de insulina em pacientes diabéticos ;
6. Alguns hormônios, como progesterona e eventualmente pílulas anticoncepcionais;
7. Estresse crônico ;
8. Algumas doenças genéticas raras.
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Conteúdo do livro Medicina Mitos e Verdades (Carla Leonel). Capítulo de endocrinologia. Médico responsável: Prof. Dr. Alfredo Halpern.
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