A importância do diagnóstico da gripe na gravidez
Na prática, a gripe tem tendência a evoluir mais lentamente durante a gravidez. O importante é saber se realmente se trata de uma gripe, ou se é um caso de rubéola, toxoplasmose ou citomegalovírus, doenças essas produzidas por microorganismos que podem prejudicar o bebê. O obstetra Prof. Dr. Thomaz Gollop alerta que essas doenças, normalmente, apresentam os mesmos sintomas da gripe. E, nesse sentido, é importante a orientação do médico para diagnosticar a doença. Os medicamentos a serem utilizados para controlar os sintomas da gripe na gravidez devem sempre ter orientação médica. A automedicação pode causar sérios danos ao feto.
• A rubéola é muito perigosa nas primeiras 16 semanas e não apenas até a 12ª semana da gestação, como se acreditava. Ela pode causar no recém-nascido defeitos cardíacos, perda de audição e atraso no desenvolvimento psicomotor, além de lesões inflamatórias do sistema nervoso central.
• A gestante que contrair toxoplasmose pode ter um filho com microcefalia (crânio pequeno), alteração ocular, hidrocefalia (líquido no cérebro) e retardo mental.
• O citomegalovírus provoca calcificações no cérebro e no fígado do feto, hidrocefalia, microcefalia e, mais raramente, lesões auditivas.
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Conteúdo do livro MEDICINA — MITOS & VERDADES (Carla Leonel ) Capítulo de obstetrícia. Médico responsável Prof. Dr.Thomaz Gollop.
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