Edema cerebral: Causas e consequências

Edema cerebral: Causas e consequências

O cérebro responde de forma uniforme aos vários agentes agressores, proporcionando a formação de um inchaço conhecido como edema cerebral. Este edema ocorre por aumento do conteúdo líquido das células, por uma alteração na permeabilidade dos vasos sanguíneos, ou por um extravasamento do líquido cefalorraquidiano quando acontece uma obstrução ao fluxo deste, como nas hidrocefalias.

As causas mais comuns do edema cerebral são:
• Distúrbios tóxicometabólicos, como uma hipoglicemia grave e prolongada;
• Falta de oxigenação do cérebro (como ocorre após uma parada cardíaca );
• Infecções cerebrais;
Tumor cerebral;
Acidente vascular cerebral (AVC, tanto isquêmico quanto hemorrágico);
Traumatismos cranioencefálicos (pancadas, traumas na cabeça).

O edema cerebral leva a um agravamento dos sintomas neurológicos do paciente devido a um aumento da pressão intracraniana, proporcionando um maior déficit neurológico, o coma ou mesmo a morte cerebral, dependendo da intensidade do edema.

Para tratá-lo, além das medidas específicas contra a doença cerebral de base, usam-se medicamentos como a cortisona e o manitol endovenoso. Às vezes, torna-se necessário sedar o paciente e ligá-lo a um respirador artificial (entubar) para diminuir a atividade cerebral, ou mesmo levá-lo a hipotermia (resfriamento do corpo do paciente), permitindo aos neurônios suportarem melhor a hipertensão intracraniana para que o cérebro supere esta situação.

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Conteúdo do livro MEDICINA - MITOS & VERDADES (Carla Leonel ). Perguntas e Respostas. Capítulo de neurologia. Médico responsável Prof. Dr. Milberto Scaff (Prof. Titular de Neurologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo/FMUSP).

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