Por que os dentes dos idosos caem?
A população de idosos vem crescendo em todo o mundo e, segundo dados da Organização Mundial da Saúde, entre os anos de 2015 até 2030, terá um aumento de 56% nesta faixa da população. Graças a Deus! Isso significa viver mais. Por isso mesmo, sorrir é preciso! Tal como o corpo sofre os desgastes naturais do processo de envelhecimento, a boca passa por diversas alterações com o avançar da idade.
Segundo números da Pesquisa Nacional de Saúde, 11% da população brasileira não tem um dente sequer na boca. Isso corresponde a 16 milhões de desdentados no país. Na faixa etária entre 20 e 64 anos, grande parte da população têm até 3 dentes extraídos, o que neste caso, não representa problema. A dentição completa é formada por 32 dentes, incluindo os 4 dentes de siso, e é comum alguns deles precisarem de extração para que os outros cresçam de forma confortável.
Além desta situação fisiológica, as principais causas da necessidade de extração dos dentes são:
1. Cáries extensas que envolvem a raiz;
2. Infecção no canal (necrose pulpar);
3. Periodontite:estágio mais avançado da gengivite;
4. Fraturas nos dentes que atingem a raiz.
Já a circunstância que mais determina a perda de dentes é a periodontite, que representa o estágio mais avançado da gengivite. A gengivite é a inflamação da gengiva. Na periodontite, os ossos e fibras que sustentam os dentes já se encontram danificados, tornando-os moles. Se a inflamação persiste, toda essa base de sustentação torna-se destruída, e os dentes caem.
Um dos fatores que leva a essa condição é a diminuição da produção de saliva, fato natural da terceira idade. Porém, menos saliva, representa maior chance de problemas na gengiva e cáries. A saliva, além de fazer parte do processo digestivo dos alimentos, ela é fundamental para promover a limpeza bucal e proteger os dentes, as mucosas e os tecidos moles da boca.
Estudos revelam que pessoas que demoram mais de três anos para consultar o dentista, têm mais perdas de dentes. A falta de higiene adequada por dificuldade de movimentação do idoso é outra condição que agrava os problemas dentários. Como medida preventiva é aconselhável ir ao dentista, a cada seis meses. Quem já faz uso de próteses dentárias, o prazo para reavaliação pode ser anual.
Temos aí, dois contratempos que atingem os idosos: complicações com a mastigação e menos dentes na boca. Pensando nisso, os grandes laboratórios vêm desenvolvendo a cada ano, uma série de produtos para ajudar a superar as dificuldades de pessoas acima de 60 anos e proporcionar um envelhecimento com dignidade.
Os impedimentos para uma boa mastigação, problemas de deglutição, perda de olfato ou paladar, enfraquecimento ou falta dos dentes, uso de próteses mal adaptadas, dificultam a alimentação e reduzem o apetite do idoso. Tudo isso pode levar a um quadro de carência nutricional ou desnutrição com sérias consequências para o organismo.
O mercado dispõe de uma linha exclusiva de suplementos alimentares sênior que facilita a nutrição dos idosos. Com variações para suprir todas as necessidades, são formulados para diversas situações nutricionais: alguns ricos em proteínas (importante para massa muscular), outros em vitaminas, tem aqueles com carboidrato de baixa absorção (evita picos de insulina e fornece energia), também os enriquecidos com fibras (auxilia o funcionamento do intestino), cálcio e vitamina D (fundamental para os ossos), além dos multivitamínicos.
Para quem faz uso de prótese dentária e quer se alimentar com comidas mais duras, é fundamental utilizar os fixadores de próteses. Eles promovem estabilidade para a mastigação evitando que ela se desloque, além de impedir que os alimentos se instalem entre a prótese e a gengiva.
Para maior segurança e conforto, é recomendado usar os fixadores em todas as situações. Você ficará mais a vontade para falar, mastigar melhor os alimentos e evitará que a prótese se desloque ou caia enquanto você conversa ou come. Eles não fazem mal a saúde e lhe trará qualidade de vida sem constrangimentos.
Existem várias marcas e modelos no mercado. Cada uma possui suas vantagens específicas:
1. As tiras têm aplicação fácil, possui forte retenção e não espalham pela boca.
2. A versão creme bloqueia melhor as partículas de alimento e aumenta a força da mordida.
3. Também existe a opção em pó, para aqueles que não gostam do creme ou da fita.
Todos oferecem excelente fixação, conforto e segurança. Alguns têm até um saborzinho! A durabilidade é de 12 horas. Leia as instruções na embalagem para uso correto.
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