Histeria
O termo histeria está em desuso na nomenclatura psiquiátrica atual, sendo hoje classificada como um dos transtornos de personalidade (transtorno histriônico de personalidade).
Segundo o psiquiatra Ph.D. Prof. Marco Antonio Marcolin, a característica principal deste transtorno é uma emocionalidade excessiva com um comportamento de busca de atenção. Inicia-se, em geral, na adolescência e está presente em vários contextos, especialmente quando a pessoa não é o centro das atenções. São dramáticos e facilmente influenciáveis.
Inicialmente, podem parecer charmosos pelo seu entusiasmo, mas essas qualidades desaparecem quando, continuamente, necessitam ser o centro das atenções. Caso isso não esteja ocorrendo, têm atitude dramática, inventando histórias ou fazendo cenas para, novamente, serem o foco da atenção.
A aparência e o comportamento são, com frequência, sexualmente provocativos ou sedutores em vários contextos, além do romântico, quais sejam, sociais e ocupacionais etc. A exagerada demonstração de expressão das emoções, as quais mudam rapidamente, não apresentam profundidade fazendo com que pareçam falsas.
A psicanálise começou sua história com o estudo dessa patologia, principalmente no encontro de Freud com Charcôt e seu desejo de descobrir as causas das enfermidades de seus pacientes.
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