Parada cardíaca na anestesia
Em que situação pode ocorrer uma parada cardíaca durante a anestesia?
A parada cardíaca é eventualidade muito rara, principalmente em pacientes sem doença cardiovascular aparente, mas, caso aconteça, pode ocorrer em qualquer momento durante ou após uma intervenção anestésica. Ainda que adequadamente tratada, a parada cardíaca pode evoluir para a morte ou limitação neurológica significativa.
Em anestesia são comuns problemas transitórios como náuseas, vômitos, cefaleia ou dor de garganta. Complicações graves, como a parada cardíaca, são, felizmente, muito raras. Acredita-se que o melhor treinamento dos anestesiologistas durante sua especialização tenha contribuído decisivamente para este progresso.
Entre os eventos mais frequentemente associados a complicações graves encontram-se:
• Problemas de natureza respiratória;
• Falhas de equipamentos;
• Problemas cardiovasculares.
A maior parte dos casos foi registrada antes da introdução da monitorização da oxigenação, por meio de oxímetros de pulso, e da ventilação, com a capnografia. Muito provavelmente a utilização rotineira destes recursos (hoje considerados fundamentais) também resultam em substancial redução de complicações e promovem segurança ainda maior durante procedimentos anestésicos.
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Prof. Dr. José Luiz Gomes do Amaral é Prof. Titular da Disciplina de Anestesiologia, Dor e Terapia Intensiva da Escola Paulista de Medicina (UNIFESP); Ex-Presidente da Associação Médica Brasileira (AMB) por dois mandatos (2005-2008/2008-2011); Presidente da Associação Médica Mundial — entidade que congrega 97 países, representando 9 milhões de médicos e autor do capítulo de anestesiologia do livro MEDICINA MITOS E VERDADES (Carla Leonel). Artigo do livro.
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